Estar atento faz a diferença.

Fique de olho nos sinais do câncer infantojuvenil.

De olho no câncer infantojuvenil

Quando falamos em câncer infantojuvenil, diversos sentimentos vem à tona. Medo, apreensão e tristeza são reações muito comuns, principalmente quando pensamos na possibilidade de lidarmos com a doença em nossas famílias.

Porém, todos podemos, com informação e atenção, substituir a negatividade pela esperança, contribuindo para o avanço do diagnóstico precoce. Como sabemos, descobrir o câncer infantojuvenil no início pode elevar muito as chances de cura.

Por isso, ficar de olho nos sinais da doença é essencial para salvar vidas!

Conheça os principais sintomas

Na fase inicial, os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil podem se assemelhar aos de outras doenças comuns da infância. Por isso, é muito importante sempre avaliar as queixas das crianças e manter um acompanhamento regular com o médico pediatra.

Fique atento aos sintomas mais frequentes e faça a diferença:

Palidez inexplicada
Dores nas juntas e nos ossos, com ou sem inchaços
Perda de peso
Caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga
Reflexo esbranquiçado no olho quando há incidência de luz
Vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio
Manchas roxas ou sangramento sem machucado
Febre prolongada, sem causa identificada
Ínguas de crescimento progressivo
Crescimento do olho, podendo estar acompanhado de mancha roxa no local

Confira também o vídeo e compartilhe com pais, mães e responsáveis por crianças e adolescentes que você conhece:

O que é o câncer infantojuvenil

O câncer infantojuvenil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais. Diferentemente do câncer em pessoas adultas, o infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, mas pode ocorrer em qualquer lugar do organismo.

Por serem predominantemente de natureza embrionária, tumores nas crianças e adolescentes são constituídos de células indiferenciadas, o que comumente proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.

Os tipos de câncer mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os tumores que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Também são frequentes o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), tumor germinativo (das células que originam os ovários e osículos), osteossarcoma (tumor ósseo) e sarcomas (tumores de partes moles).

Assim como na maioria dos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos.

No entanto, nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer infantojuvenil foi extremamente significativo. Hoje, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. A maioria deles tem também boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

Com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Depoimentos Especiais

No vídeo a seguir você confere os depoimentos de mães de crianças e adolescentes que enfrentaram o câncer. Elas nos contam a importância de estarmos atentos aos sinais da doença, não minimizando as queixas dos pacientes.